sábado, 30 de maio de 2009

mensagem - caderno

Não sei se você se recorda do seu primeiro caderno.
Eu me recordo do meu.
Com ele aprendi muitas coisas.
Foi nele que eu descobri que a experiencia dos erros ela é tão importante quanto a experiencia dos acertos.
Porque visto de um jeito certo,os erros,eles nos preparam para as nossas vitórias e conquistas futuras.
Porque não há aprendizado na vida que não passe pela experiencia dos erros.
O caderno é uma metáfora da vida.
Quando os erros cometidos eram demais,eu me recordo que a nossa professora nos sugeria que a gente virasse a página,era um jeito interessante de descobrir a graça que há no recomeçar.
Ao virar a página os erros cometidos deixaram de nos incomodar e a partir deles a gente seguia um pouco mais crescidos.
O caderno nos ensina que erros não precisam ser fontes de castigos.
Na vida é a mesma coisa.
O erro tem que estar a serviço do aprendizado,ele não tem que ser fonte de culpas de vergonhas.
Nenhum ser humano pode ser verdadeiramente grande,sem que seja capaz de reconhecer os erros que cometeu na vida.
Uma coisa é a gente se arrepender do que fez,outra coisa é a gente se sentir culpado.

Culpas nos paralisam,arrependimentos não!

Eles nos lançam para frente e nos ajudam a corrigir os erros cometidos.
Deus é semelhante ao caderno.
Ele nos permite os erros para que a gente aprenda a fazer do jeito certo.
Voce tem errado muito?
Não importa,aceite de Deus está nova página de vida,que tem o nome de "hoje"!
Recorde-se das lições do seu primeiro caderno.

Quando os erros são demais,vire a página!

Pe. Fábio de Melo.

sexta-feira, 29 de maio de 2009

REFLEXÃO

Sempre que acontece uma desgraça ou alguma coisa ruim na sua vida - uma doença, a perda da casa, do patrimônio ou de uma posição social, o rompimento de um relacionamento amoroso, a morte ou o sofrimento por alguém, ou a proximidade da sua própria morte -, saiba que existe um outro lado e que você está a apenas um passo de distância de algo inacreditável: uma completa transformação alquímica da base de metal da dor e do sofrimento em ouro.
Esse passo simples é chamado de entrega.

Não estou querendo dizer que você vai ficar feliz em uma situação dessas.
Não vai.
Mas o medo e o sofrimento vão se transformar em uma paz interior e uma serenidade que vêm de um lugar muito profundo, do próprio Não-Manifesto.
Essa é a "paz de Deus, que ultrapassa todo o entendimento".
Comparado a isso, a felicidade é quase uma coisa superficial.

Com essa paz radiante, vem a percepção - não no nível da mente mas dentro das profundezas do seu Ser - de que você é indestrutível, imortal.
Isso não é uma crença.
É uma certeza absoluta, que não precisa de uma manifestação exterior, nem de qualquer prova.

ECKHART TOLLE

MENSAGEM INSUSTITUÍVEL

INSUBSTITUÍVEL

Será mesmo que você é substituível?
Na sala de reunião de uma multinacional o diretor nervoso fala com sua equipe de gestores.
Agita as mãos, mostra gráficos e, olhando nos olhos de cada um ameaça:
"ninguém é insubstituível".
A frase parece ecoar nas paredes da sala de reunião em meio ao silêncio.
Os gestores se entreolham, alguns abaixam a cabeça.
Ninguém ousa falar nada.
De repente um braço se levanta e o diretor se prepara para triturar o atrevido:
- Alguma pergunta?
- Tenho sim. E o Beethoven?
- Como?
- o encara o gestor confuso.
- O senhor disse que ninguém é insubstituível e quem substituiu o Beethoven?
Silêncio.
Ouvi essa estória esses dias contada por um profissional que conheço e achei muito pertinente falar sobre isso.
Afinal as empresas falam em descobrir talentos, reter talentos, mas, no fundo continuam achando que os profissionais são peças dentro da organização e que, quando sai um, é só encontrar outro para por no lugar.
Quem substitui Beethoven?
Tom Jobim?
Ayrton Senna?
Ghandi?
Frank Sinatra?
Garrincha?
Santos Dumont?
Monteiro Lobato?
Elvis Presley?
Os Beatles?
Jorge Amado?
Pelé?
Paul Newman?
Albert Einstein?
Picasso?
Zico?
Todos esses talentos marcaram a História fazendo o que gostam e o que sabem fazer bem, ou seja, fizeram seu talento brilhar.
E, portanto, são sim insubstituíveis.
Cada ser humano tem sua contribuição a dar e seu talento direcionado para alguma coisa.
Está na hora dos líderes das organizações reverem seus conceitos e começarem a pensar em como desenvolver o talento da sua equipe focando no brilho de seus pontos fortes e não utilizando energia em reparar 'seus gaps'.
Ninguém lembra e nem quer saber se Beethoven era surdo, se Picasso era instável, Caymmi preguiçoso, Kennedy egocêntrico, Elvis obsessivo...
O que queremos é sentir o prazer produzido pelas sinfonias, obras de arte, discursos memoráveis e melodias inesquecíveis, resultado de seus talentos.
Cabe aos líderes de sua organização mudar o olhar sobre a equipe e voltar seus esforços em descobrir os pontos fortes de cada membro.
Fazer brilhar o talento de cada um em prol do sucesso de seu projeto.
Se seu gerente/coordenador, ainda está focado em 'melhorar as fraquezas´ de sua equipe corre o risco de ser aquele tipo de líder que barraria Garrincha por ter as pernas tortas, Albert Einstein por ter notas baixas na escola, Beethoven por ser surdo e Gisele Bündchen por ter nariz grande. E na gestão dele o mundo teria perdido todos esses talentos.

Quando o Zacarias dos Trapalhões faleceu, ao iniciar o programa seguinte, o Dedé entrou em cena e falou mais ou menos assim:
"Estamos todos muitos tristes com a partida de nosso irmão Zacarias... e hoje, para substituí-lo, chamamos:.. Ninguém... pois nosso Zaca é insubstituível"

Portanto nunca esqueça: Você é um talento único.....com toda certeza ninguém te substituirá.

COMPARTILHO COM VOCÊS ESTE TEXTO O QUAL RECEBI POR E-MAIL.AUTOR DESCONHECIDO.

segunda-feira, 25 de maio de 2009

mensagem depoimento



Eu não sabia mas antes do câncer eu já estava doente.
Duas doenças me limitaram mais do que a quimioterapia e a cirurgia.
Os nomes delas são "não posso" e "não consigo".
= Quando eu estava atacado do virus "não posso",eu dizia e agia assim;
- "não posso" tirar foto de lado....
porque meu nariz é pontudo;
-"não posso"usar saia curta ....
porque meus joelhos são muito grossos;
-"não posso"sorrir muito nas fotos ...
porque meu bigode chinês aparece;
-"não posso" voar de avião....
porque tenho medo;
-"não posso"ter plantas em casa....
porque não sei cuidar.
E assim eu permanecia....
doente de mim mesma.

Quando eu estava atacada do virus,
"não consigo" eu dizia e agia assim;
-"não consigo"ficar bem nas fotos....
porque sempre arregalo os olhos;
-"não consigo"pousar para as fotos ...
porque tenho vergonha;
-"não consigo"ler um livro...
porque fico com sono;
-"não consigo"fazer caridade regularmente ...
porque não tenho tempo.
E assim eu seguia,impondo-me limites.
Quantas vezes reclamei da oleosidade dos meus cabelos,
do quanto eles era finos e pesados.
A escova não durava nada....
fiz até permanente para dar volume...
fiquei aparecendo uma poodle.
Hoje,depois de encarar a doença cheguei a conclusão de que o câncer mata muita coisa realmente...entre elas....
a preguiça,
vergonha,
solidão,
hipocrisia,
futilidades,
medo,
culpa,
limitações,
radicalismos,
carência,
dependencias,
auto critica,
intolerância,
baixa estima... e muitas outra coisas.
Neste processo,conheci estas frases e elas definem o que acredito hoje...

O que somos é um presente de Deus,
O que nos tornamos é o nosso presente para Ele.

Não aprendi a voar.Isto é com os passaros.
Aprendi a me sentir como se estivesse voando.
Descobri que a gente pode sorrir por fora e por dentro.
Ser diferente é muito diferente de ser esquisito,
feio ou anormal.
O silencio pode ser melhor do que mil palavras.
Conhecer a si mesma é um aprendizado constante.

Existe mais beleza nos processos e nas atitudes do que nas formas.

É certo que o câncer muda a vida da gente,porém eu discordo que ele seja um presente.
Ele é uma oportunidade!
Mas ...até quando precisaremos dele para percebermos a beleza que existe em nós e à nossa volta?
Com bigode chinês...
Com dentes nem tão bonitos assim...
Sem vergonha...
Com muita alegria de viver!
Quando me perguntavam;
-Como você está?
Eu respondia:
-Bem careca,
bem enjoada....
muito bem,bem,bem....!

"viver....
e não ter a vergonha de ser feliz....
cantar,cantar e cantar...
A beleza de ser um eterno aprendiz...."

Elis Regina.

OBS;este depoimento foi escrito por uma querida amiga A.C. compartilhando o seu momento de vida.

















-"não consigo"

mensagem DECISÕES

VOCE É BOM EM TOMAR DECISÕES?

Um grupo de crianças brinca próximo a duas vias férreas.
Uma das vias ainda está em uso e a outra está desativada.
Apenas uma criança brinca na via desativada, enquanto que as outras, na via em operação.
O trem está vindo e você está exatamente sobre aquele aparelho que pode mudar o trem de uma linha para outra.
Você pode fazer o trem mudar seu curso para a pista desativada e salvar a vida da maioria das crianças.
Entretanto, isto significa que a solitária criança que brinca na via desativada será sacrificada.

Você deixaria o trem seguir seu caminho?

O que você faria?

Reflita, antes de ler a resposta abaixo!!

RESPOSTA:

maioria das pessoas escolherão desviar o trem e sacrificar só uma criança.
Você pode ter pensado da mesma forma, eu acho.
Exatamente, salvar a vida da maioria das crianças à custa de uma só criança é a decisão mais racional que a maioria das pessoas tomariam,moralmente e emotivamente.
Mas, você pensou que a criança que escolheu brincar na via desativada foi a única que tomou a decisão correta de brincar num lugar seguro?
Não obstante, ela tem que ser sacrificada por causa de seus amigos que escolheram brincar onde estava o perigo.
Este tipo de dilema acontece ao nosso redor todos os dias.
No escritório,na comunidade, na política...
Se a via tinha sido desativada, provavelmente não era segura.
Se você desviou o trem para a outra via, colocou em risco a vida de todos os passageiros.
E em sua tentativa de salvar algumas crianças sacrificando apenas uma, você pode acabar sacrificando centenas de pessoas.
Se estamos com nossas vidas cheias de fortes decisões que precisam ser tomadas, nós não podemos esquecer que decisões apressadas nem sempre levam ao lugar certo.
Lembre-se de que o que é correto nem sempre é popular...
e o que é popular nem sempre é correto.
E que todo o mundo comete erros;
foi por isso que inventaram a borracha e o apagador.

'De tanto ver as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra; de tanto ver crescer a injustiça; de tanto ver agigantarem-se os poderes na mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter avergonha de ser honesto.'

(Rui Barbosa)

pensamento

Dentro de mim há dois cachorros;
um deles é cruel e mau;
o outro é muito bom.
Os dois estão sempre brigando,
o que ganha a briga
é aquele que eu alimento mais frequentemente.
provérbio indígena norte americano.

terça-feira, 19 de maio de 2009

mensagem

SENTAR-SE À JANELA Alexandre Garcia
Era criança quando, pela primeira vez, entrei em um avião. A ansiedade de voar era enorme.
Eu queria me sentar ao lado da janela de qualquer jeito, acompanhar o vôo desde o primeiro momento e sentir o avião correndo na pista cada vez mais rápido até a decolagem.
Ao olhar pela janela via, sem palavras, o avião rompendo as nuvens, chegando ao céu azul.
Tudo era novidade e fantasia.. Cresci, me formei, e comecei a trabalhar.
No meu trabalho, desde o início, voar era uma necessidade constante.
As reuniões em outras cidades e a correria me obrigavam, às vezes, a estar em dois lugares num mesmo dia.
No início pedia sempre poltronas ao lado da janela, e, ainda com olhos de menino, fitava as nuvens, curtia a viagem, e nem me incomodava de esperar um pouco mais para sair do avião, pegar a bagagem, coisa e tal.
O tempo foi passando, a correria aumentando, e já não fazia questão de me sentar à janela, nem mesmo de ver as nuvens, o sol, as cidades abaixo, o mar ou qualquer paisagem que fosse.
Perdi o encanto. Pensava somente em chegar e sair, me acomodar rápido e sair rápido.
As poltronas do corredor agora eram exigência .
Mais fáceis para sair sem ter que esperar ninguém, sempre e sempre preocupado com a hora, com o compromisso, com tudo, menos com a viagem, com a paisagem, comigo mesmo.
Por um desses maravilhosos 'acasos' do destino, estava eu louco para voltar de São Paulo numa tarde chuvosa, precisando chegar em Curitiba o mais rápido possível.
O vôo estava lotado e o único lugar disponível era uma janela, na última poltrona.
Sem pensar concordei de imediato, peguei meu bilhete e fui para o embarque.
Embarquei no avião, me acomodei na poltrona indicada: a janela. Janela que há muito eu não via, ou melhor, pela qual já não me preocupava em olhar.
E, num rompante, assim que o avião decolou, lembrei-me da primeira vez que voara.
Senti novamente e estranhamente aquela ansiedade, aquele frio na barriga.
Olhava o avião rompendo as nuvens escuras até que, tendo passado pela chuva, apareceu o céu.
Era de um azul tão lindo como jamais tinha visto.
E também o sol, que brilhava como se tivesse acabado de nascer. Naquele instante, em que voltei a ser criança, percebi que estava deixando de viver um pouco a cada viagem em que desprezava aquela vista.
Pensei comigo mesmo: será que em relação às outras coisas da minha vida eu também não havia deixado de me sentar à janela, como, por exemplo, olhar pela janela das minhas amizades, do meu casamento, do meu trabalho e convívio pessoal?
Creio que aos poucos, e mesmo sem perceber, deixamos de olhar pela janela da nossa vida.
A vida também é uma viagem e se não nos sentarmos à janela, perdemos o que há de melhor: as paisagens, que são nossos amores, alegrias, tristezas, enfim, tudo o que nos mantém vivos.
Se viajarmos somente na poltrona do corredor, com pressa de chegar, sabe-se lá aonde, perderemos a oportunidade de apreciar as belezas que a viagem nos oferece.
Se você também está num ritmo acelerado, pedindo sempre poltronas do corredor, para embarcar e desembarcar rápido e 'ganhar tempo', pare um pouco e reflita sobre aonde você quer chegar.
A aeronave da nossa existência voa célere e a duração da viagem não é anunciada pelo comandante.
Não sabemos quanto tempo ainda nos resta.
Por essa razão, vale a pena sentar próximo da janela para não perder nenhum detalhe.

Afinal, a vida, a felicidade e a paz são caminhos e não destinos'.